O bebé que estava internado no Hospital de São João, no Porto, continua a melhorar. Por essa razão, o menino, Santiago, foi transferido, na manhã desta terça-feira, 30 de agosto, para o Hospital de Chaves. Os médicos acreditam que o bebé já não precisa dos cuidados diferenciados que já necessitou.
Boas notícias de um caso que deixou a sociedade portuguesa em sobressalto. O caso de Santiago ficou conhecido na semana passada, depois dos profissionais do hospital de São João, onde o menino entrou em coma, alertarem a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e o Tribunal de Chaves. Em causa, o menino poderia ser vítima de maus tratos por parte dos cuidadores, uma vez que as lesões do bebé enquadravam-se com “sacudidelas violentas”.
A mãe, Beatriz, negou ter agredido o filho, mas o caso continua a ser investigado. Em declarações à CMTV, uma tia de Beatriz, com quem a família deste bebé estaria a viver, não poupa mãe e padrasto de Santiago e faz acusações fortes.
“Ela é psicopata, é muito perigosa. Apesar de eles estarem a viver em minha casa, eu mal os via. Saio cedo, chego tarde. Eles passavam o dia a dormir e depois saíam à noite”, contou esta mulher, que se tenta defender de uma possível suspeição deixada pela sobrinha.
Beatriz e o companheiro apareceram como suspeitas de maus tratos deste menino e, em declarações ao Correio da Manhã, a mãe do bebé trouxe o nome da tia para a equação.
“O meu filho passava o tempo todo comigo e com o meu companheiro. Às vezes estava com a minha tia. Ela pegava nele e estava com ele. Por mim e pelo meu companheiro ele nunca foi vítima de qualquer violência. Não quero acreditar que alguma vez a minha tia lhe tivesse feito mal”, revelou Beatriz.
A tia, agora, garante que não tocava no menino. “No tempo em que estiveram lá em casa só peguei uma vez nele, porque ele estava a chorar. Era incapaz de lhe fazer mal”, disse a tia de Beatriz, sobre o tempo em que a sobrinha, o namorado e o bebé viveram na sua casa.
Entretanto, o menino foi levado para o Hospital e Beatriz pegou nas suas coisas e saiu de casa da tia, algo que já estava previsto. “Nós já tínhamos falado em sair da casa. As pessoas vinham dizer coisas à minha tia. Estavam sempre a meter-se na nossa vida”, explicou a mãe de Santiago, que se diz muito ostracizada por esse suposto envolvimento na morte e profanação do cadáver do namorado, quando tinha apenas 12 anos.